Brasil realiza Olimpíada de exuberante colorido, e sensibiliza o mundo com arte, simpatia e paz. Par
Foto: Tiago Santos
(ANIPress) Encerramento empolgante consolida um trabalho criticado que se superou com a criatividade. Havia uma expectativa de ocorrências que afetassem a segurança da população, e de que uma desorganização se desenhava na fase pré-Olimpíada.
Do show de abertura ao encerramento, a imprensa internacional, estampou manchetes elogiosas e consagrou a imagem do país, como se a superação foi decisiva para realizar o maior evento esportivo do planeta.
Logo após a Abertura Oficial, as manifestações coalharam as redes sociais: "Não sei quanto a você, mas nós estamos bastante impressionados com a festa de abertura do Rio-2016. Uau!", exaltou no Twitter a inglesa BBC. Para a Gazzetta dello Sport, a parte inicial da cerimônia foi "intensa" e ajudou a "afastar medos e tensões no templo do futebol". O espanhol Marca falou num "tremendo espetáculo de luzes e sons em que brilhou a beleza de Gisele Bündchen. "O Rio vibrou com uma festa repleta de música, cores e esporte. Foi um início à altura da Cidade Maravilhosa. Houve ritmo e beleza a cada passo no mítico palco do Maracanã", estampou a capa da edição digital do Clarín. (texto original do correspondente Rodrigo Gini).
Seleção Olímpica - A imprensa estrangeira repercutiu a vitória brasileira nos pênaltis contra a Alemanha, no estádio do Maracanã, no Rio, na final olímpica do torneio masculino de futebol, e destacou que ela serviu de “revanche” e para o Brasil “exorcizar” a derrota humilhante diante da própria Alemanha nas semifinais da Copa do Mundo de 2014.
O jornal “New York Times” lembrou que a goleada de 7 a 1 sofrida para os alemães, pelas semifinais da Copa de 2014, em Belo Horizonte, ainda estava entalada na garganta da torcida brasileira. “O Brasil é cinco vezes campeão da Copa do Mundo e que nunca havia conquistado uma medalha de ouro antes.
O francês “Le Monde” foi outro jornal que tratou a conquista brasileira como vingança das semifinais da Copa de 2014. O periódico destacou que, apesar do suspense, desta vez a partida teve um “desfecho feliz para o Brasil”. O “Le Monde” citou ainda que o ouro olímpico era um título que faltava ao futebol brasileiro.
Para o inglês “The Guardian”, a vitória nos pênaltis por 5 a 4, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, serviu para o Brasil “exorcizar” a derrota humilhante para os alemães nas semifinais da Copa, uma “ferida” que ainda não havia cicatrizado. O jornal argentino “Clarín” também viu a conquista como uma espécie de vingança: “Com a angústia engasgada, com os nervos à flor da pele, com uma mistura de alívio, vingança e orgulho, a seleção brasileira de futebol conquistou pela primeira vez a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.” (AG)
Participação da ANI - Elogios e agradecimentos não faltaram para os dirigentes do COI, em referência a participação inédita de uma entidade associativa de profissionais de imprensa nas Olimpíadas. Foram dias de intensa participação, cobrindo eventos simultâneos em áreas distantes uma da outra.
Os fotojornalistas e repórteres editaram conteúdo para mais de cem veículos de comunicação no planeta. As redes sociais foram abastecidas com conteúdo e fotos alusivos aos acontecimentos. A solenidade de encerramento foi um sucesso, que a ANI teve a satisfação de participar com 41 profissionais inscritos, informou durante gravação de entrevista na área de acesso a loja de produtos Drugstore do COI no Posto 4 da Praia de Copacabana informou o presidente da entidade o jornalista Roberto Monteiro Pinho.
“As redes sociais e os blogs foram os veículos que comandaram a festa da comunicação do maior evento esportivo do planeta. Os que ainda adormecem num passado dissimulado e distante da nova ordem global, estão soterrados em suas próprias mesmices, adormecem em seus mausoléus. O jornalismo é digital e veloz, e nos da ANI estamos focados neste importante marco”, alerta o dirigente. (ANIPress)