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Facebook é uma ferramenta vital para que o cidadão exerça a liberdade de expressão

Um dos expoentes das redes sociais o Facebook sedimenta bilhões de usuários, fazendo o caminho de volta aos assinantes, com mensagens que rendem bilhões a cada mês. Uma fatia deste nicho de mercado pode ser abocanhada pelos titulares das páginas. É um hiper meio para que o cidadão exerça sua liberdade de expressão. O manejo dessas ferramentas disponíveis são as dicas para que isso se concretize. – explica Roberto Monteiro Pinho – Presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa - ANI

Via: BBCBrasil


iiemd.com

Núcleo ANIBRPress

A maior das redes sociais, o Facebook, está faturando mais do que nunca e a razão desse sucesso não é nenhum segredo: os seus usuários. Em apenas três meses, entre julho e setembro deste ano, a receita do Facebook foi de mais de US$ 7 bilhões (R$ 22 bilhões), segundo a própria empresa.

Em três meses, faturamento do Facebook com espaços publicitários supera PIB de mais de 40 países, segundo o FMI.

O valor supera o Produto Interno Bruto (PIB) de mais de 40 países, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O número cada vez maior de usuários do Facebook representa novos clientes potenciais de empresas que pagam por espaços publicitários na rede social.

Segundo o portal Statista, especializado em estatísticas e bases de dados, de julho a setembro o Facebook teve 1,79 bilhão de usuários ativos – o que equivale a um quarto da população mundial.

Quanto o Facebook ganha com você?

Se o faturamento trimestral da rede social for dividido pelo número de usuários, chega-se a US$ 4,01 (R$ 12,54) – é o que cada usuário rende em média no período. Se for feita uma projeção anual deste valor, o resultado será US$ 16,04 (R$ 50) – é o que o quanto cada um ajudou o Facebook a ganhar em 12 meses.

Houve um aumento considerável em relação ao ano passado, quando esse valor era de US$ 11,88 (R$ 37,6). O valor sobe à medida que cresce o número de usuários do Facebook. No entanto, o valor econômico dos usuários varia geograficamente, de acordo com o faturamento publicitário de cada região.

Segundo os balanços divulgados pelo próprio Facebook, entre julho e setembro, cada usuário dos EUA e Canadá representou US$ 15,65 de faturamento (em torno de R$ 50), enquanto na Europa o valor foi de US$ 4,72 (cerca de R$ 15). No resto do mundo (excluindo a região Ásia-Pacífico), a média trimestral foi de US$ 1,21 (pouco mais de R$ 3) por usuário.

Publicidade bilionária

Do faturamento de US$ 7 bilhões anunciado pelo Facebook, US$ 6,82 bilhões correspondem a publicidade. E dessa publicidade, informa o jornal britânico The Telegraph, 84% são propagandas criadas para serem vistas em telefones celulares.

Isso não acontece por acaso. Calcula-se que 90% dos usuários do Facebook acessam suas contas pelo celular. "Tivemos outro bom trimestre", disse Mark Zuckerberg ao divulgar os resultados da companhia. Mas por que cada vez mais empresas anunciam no Facebook?

Porque a rede social lhes oferece a possibilidade de atingir públicos muito específicos, segmentados por idade, sexo, escolaridade, profissão e mesmo por seus passatempos. Ao abrir uma conta na rede de Zuckerberg, o usuário dá permissão para que sua informação pessoal seja utilizada pela rede.

Tudo o que é postado permite que a rede social conheça nossos hábitos e gostos. Isso é exatamente o que se oferece aos anunciantes. É por isso que, se você gosta de viajar, certamente vê na página muitas propagandas de companhias aéreas. Se for estudante, talvez veja mais anúncios de fabricantes de computadores.

O Facebook deveria pagar aos usuários?

O gigantesco faturamento da rede social despertou a discussão sobre se o Facebook não deveria remunerar os usuários de alguma forma. Muitos acreditam que estes mereceriam uma compensação já que sua informação pessoal é vital para a venda de publicidade na rede.

"A maior inovação do Facebook não é a rede social, mas o fato de ter convencido as pessoas a darem muita informação em troca de quase nada", explica Tim Wu, professor de direito da Universidade Columbia, em Nova York. "Se fossemos inteligentes, pediríamos ao Facebook que nos pagasse", disse Wu em entrevista à revista americana The New Yorker.

Um dos expoentes das redes sociais o Facebook sedimenta bilhões de usuários, fazendo o caminho de volta aos assinantes, com mensagens que rendem bilhões a cada mês. Uma fatia deste nicho de mercado pode ser abocanhada pelos titulares das páginas. É um hiper meio para que o cidadão exerça sua liberdade de expressão. O manejo dessas ferramentas disponíveis são as dicas para que isso se concretize. – explica Roberto Monteiro Pinho – Presidente da Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI.

Facebook

Apesar de ser gratuito, especialistas concordam que usuários pagam o Facebook com informações.

No livro Bem-vindo ao Futuro – Uma Visão Humanista Sobre o Avanço da Tecnologia (Who Owns the Future?, no original em inglês), o escritor e cientista da computação americano Jaron Lanier chega a uma conclusão semelhante. Para ele, a informação pessoal deve ser tratada com bem que merece ser remunerado.

Quando se acessa a página do Facebook, logo abaixo da barra azul onde deve-se escrever e-mail e senha, lê-se: "Sign Up" ("Cadastre-se"). E, logo abaixo, a frase: "It's free and always will be" ("É grátis e sempre será"). Mas os dois especialistas concordam que os usuários pagam o Facebook com a sua informação pessoal. E é essa a moeda de troca que torna rentável o bilionário modelo de negócio do gigante das redes sociais.

Conteúdo de pesquisa do: Núcleo ANIBRPress

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