NOTA DE REPÚDIO - VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO
Rio violento é a rota do inferno
NOTA OFICIAL
A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI vêm a público manifestar seu repudio, por meio de nota oficial divulgada em decorrência da incessante onda de violência que assola o Estado do Rio de Janeiro.
São constantes e inúmeras mortes em confrontos com as forças policiais e ação de bandidos, que a cada momento fazem vitimas fatais em seus ataques a população civil e as forças policiais.
Para o presidente da ANI, Roberto Monteiro Pinho, "os meios materiais, com o uso de armas, inclusive letais de grosso calibre, cassetetes e outros artifícios de combate, se constitui numa ação DESUMANA e CRUEL se não usado de forma eficiente e dentro das normas de treinamento permitido pelo arcabouço legal que garante ação armada em casos de necessidade extrema. O mau uso acaba por ferir transeuntes, impedindo o ‘ir e vir’ da população, por conta de suas obrigações profissionais e outras necessárias a sua locomoção. O tema é deveras cruel e não pode servir de argumento político de cunho de responsabilidade. A população não quer disputa eleitoral entre chefes de estado, REQUER no âmago do seu direito a SOLUÇÃO".
Os fatos são estarrecedores e intolerantes. A jovem Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes de cinco anos é a mais recente vítima que engrossa uma triste estatística fluminense: é a sexta criança morta por bala perdida no Rio de Janeiro neste ano.
O fato é que durante o mandato do governador Wilson José Witzel também dispararam as mortes cometidas por agentes do Estado: houve um aumento de 16% nos primeiros oito meses de 2019 com relação ao mesmo período do ano passado.
No estado democrático e de direito, a liberdade de expressão e direitos humanos não pode ser violada pelo uso bélico e violento da força. A ANI requer através da presente nota, que Governo do Estado investigue e puna dando publicidade de suas medidas, os agentes que cometeram esses atos, típicos dos regimes de exceção, bem como dos criminosos civis.
Rio de Janeiro, 12 de Novembro de 2019.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DE IMPRENSA - ANI